tag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post1574393133622254933..comments2011-04-06T16:45:16.427-07:00Comments on 2 MARGENS: SANTARÉM: UMA ESCOLHA A FAZERNELSON CARVALHOhttp://www.blogger.com/profile/12265364058391912966noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-73926678957464526632010-02-19T15:20:06.155-08:002010-02-19T15:20:06.155-08:00Boa noite!!!
Sobre o seu artigo e os comentários j...Boa noite!!!<br />Sobre o seu artigo e os comentários já online, não posso deixar de dar a minha humilde opinião também.<br />O distrito de Santarém tem sido por um lado vítima das guerras partidárias e pessoais de alguns barões locais do PSD e PS por um lado e por outro, pela imcompetência de quem tem estado à frente dos destinos do distrito, no aproveitamento dos diversos quadros de apoios comunitários e estatais. Lamento dizer isto, mas por muito que se tente mostrar o contrário, tem sido a classe política do distrito a culpada pelo mau aproveitamento desses fundos e que serviriam para o nosso desenvolvimento. Não foram os cidadãos anómimos que determinaram a aplicação desses fundos, que escolheram os projectos ou prioridades; não foram eles que canalizaram ou fiscalizaram a sua aplicação e mais grave ainda, não foram eles que mais tarde verificaram se tinham ou não sido bem aplicados, se serviram ou não para alimentar um certo clientelismo que infelizmente é tão vulgar em Portugal. Um pequeno exemplo; pergunte a um habitante Rio Maior, de Ferreira do Zézere, Alpiarça ou Benavente o que são e logo lhe dizem que são Ribatejanos. A identidade existe entre nós, cidadãos anónimos; o que não existe infelizmente é entre a classe política distrital e que têm ao sabor de interesses individuais e partidários, criado as suas quintas pessoais e estou certo que não precisa que nomeie nomes. PSD e PS são trágicamente um exemplo da incompetência na defesa dos legitimos interesses do distrito.<br />Sobre os hospitais da região e que compõem o CHMT, prefiro não entrar nessa guerra, pelo menos por agora. E lamento dizer-lhe, mas o que se passa nesta questão é o perfeito exemplo do que tem sido as influências partidárias de alguns em claro prejuízo do restante distrito. Neste caso, apenas lhe digo que o que diz sobre a defesa do distrito como um todo, de uma identidade colectiva, não passa de mera reitórica. Ficará eventualmente para outra ocasião um comentário mais alargado sobre este caso.<br />Um abraço de amizade. <br /><br />Fernando CarmoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-8030320516993232922010-02-18T10:28:50.126-08:002010-02-18T10:28:50.126-08:00Mas eu concordo consigo, caro Afígaro. O desenvolv...Mas eu concordo consigo, caro Afígaro. O desenvolvimento dos territórios é cada vez mais função dos próprios territórios, das regiões, das cidades. A Regionaização e uma forte e adequaga Política de Cidades são os dois instrumentos políticos essenciais para o desenvolvimento equilibrado e sustentável.<br />O Estado nasceu com uma marca genética associada às funções de soberania, não às funções de desenvolvimento. Assim continua a ser...NELSON CARVALHOhttps://www.blogger.com/profile/12265364058391912966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-76688435496233405752010-02-18T10:18:41.712-08:002010-02-18T10:18:41.712-08:00Acredito que há muito para fazer.Mas nos dias de h...Acredito que há muito para fazer.Mas nos dias de hoje nenhuma população "per si", mesmo existindo numa zona abrangente, como é a Lezíria e o Médio Tejo, não se restruturará de forma harmoniosa em todas as suas vertentes, quer sejam de cariz social, quer sejam de cariz económico, sem a Regionalização. Esse será o caminho...tudo mais serão devaneios...afigarohttps://www.blogger.com/profile/02336784455727226598noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-52831586599448440772010-02-18T10:05:27.084-08:002010-02-18T10:05:27.084-08:00Olá Alice
Sobre a "dureza" que usei, dei...Olá Alice<br />Sobre a "dureza" que usei, deixe-me dizer-lhe um par de coisas:<br />-Não são os políticos que não gostam de generalizações. A generalização coloca problemas, não só de justiça ou injustiça das nossas apreciações ou juízos. mas um problema básico de validade / verdade. Quais são as condições que a generalização deve respeitar para produzir uma "verdade"? Como sabe a minha formação é a filosofia e sou particularmente sensível a alguns processos da lógica ou da retórica discursiva e argumentativa. A questão do uso da generalização ou da indução é problemático e questionado desde há alguns séculos, desde David Hume, mas com desenvolvimentos importantes no séc XX, como Karl Popper ou Wittgenstein, por exemplo. Foi um problema que estudei e a que sou sensível.<br />Já agora, outra coisa que é de uso corrente e que acho detestável é o uso generalizado da expressão "na minha opinião, muito pessoal". É destestável, arrogante e normalmente falsa. Reajo do mesmo modo. É uma questão de rigor e exigência pessoais.<br />Quanto ao diagnóstico, entendo que se fez muita coisa boa e bem feita, com bons contributos para a qualidade de vida, em quase todo o território da região. <br />Ha sempre, também, défices e limitações de concepção, de planeamento, de concertação. Hoje é cada vez mais necessário ultrapassar a lógica do "minifúndio administrativo" que ainda preside à políticas municipais. Por isso entendo que a reaproximação das duas associações de municípios e a afirmação do Distrito (ou Vale do Tejo)como território com a escala relevante para o planeamento e a concertação, para o desenvolvimento e a competitividade é central e precisa de ser assumida.<br />De resto em muito concordo consigo, e quando não obriga-me a clarificar o que penso. È bom.<br />Cumprimentos.<br />(Ah! Obrigado pela apreciaão da entrevista. Ainda não li...)NELSON CARVALHOhttps://www.blogger.com/profile/12265364058391912966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-20503096383138074102010-02-18T06:01:51.280-08:002010-02-18T06:01:51.280-08:00"O PS e o PSD não existem no distrito”.
Acabe..."O PS e o PSD não existem no distrito”.<br />Acabei de ler a entrevista que deu ao jornal "O Mirante".<br />Claras e transparentes as palavras e as ideias. Sem margem para duplas interpretações.<br /> <br />Cumprimentos,<br />Alice MarquesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-64316782773682935192010-02-18T03:53:08.098-08:002010-02-18T03:53:08.098-08:00Caríssimo Nelson Carvalho:
Agradeço a atenção que ...Caríssimo Nelson Carvalho:<br />Agradeço a atenção que sempre dispensa aos meus comentários.<br />Face à "dureza" da sua resposta,no ponto 3 não posso deixar de replicar. <br />Os políticos não gostam de discursos generalizadores, que os inclui a todos. É certo que se criam injustiças na apreciação.<br />Contudo, e infelizmente, as práticas políticas dos dois partidos de poder (PS e PSD) no Distrito de Santarém, sobretudo na última década, não têm deixado memória positiva.(na minha modestíssima opinião).<br />E os seus dois escritos, até o confirmam.<br />A diferença entre uns e outros (para que não se generalize) têm os políticos que a fazer notar nas acções e posicionamento perante os interesses da população.<br />Na altura de os analisarmos, nós, que somos eleitores,( mas não estamos dentro dos aparelhos partidários), é essa visão que temos. É essencialmente aquilo que os políticos fazem, em prol do desenvolvimento e bem estar das populações, que pesa. Não basta imagem e marketing.<br />E aquilo a que assistimos é que a região, apesar dos QCAs e QREN , não atingiu o patamar de Desenvolvimento que esperámos, e que, pelas verbas disponibilizadas, se impunha.<br />Os responsáveis são os políticos que as geriram. <br />Acreditámos que podiam mudar o Distrito. Confiámos-lhe esse poder, através do voto.<br />Perante o quadro que temos,( e que o senhor refere com muita clareza), como os posso diferenciar, se afinal , mesmo com alternância partidária ,assistimos aos tristes comportamentos que refere no seu post?<br />Aceite, uma vez mais <br />Os meus cumprimentos,<br />Alice MarquesAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-25638910758481300162010-02-17T16:18:54.684-08:002010-02-17T16:18:54.684-08:00Olá Alice
Em rigor gostave de dizer que:
1. Nos ...Olá Alice<br /> <br />Em rigor gostave de dizer que:<br />1. Nos QCA II e III as duas Associações de Municípios (Lezíria e Médio Tejo) aproximaram-se, fizeram um esforço de concertação, de definição de estratégias conjuntas a partir de uma visão do território, criaram uma estrutura comum de gestão dos fundos comunitários para os municípios, iniciaram uma prática inovadora que no QREN agora se generalizou ao país: a contratualização da gestão dos investimentos co-financiados pelo PO Regional mediante a apresentação e negociação prévia de um Plano de Acção. Marcou um período, definiu uma cultura, valorizou o território, promveu a intermunicipalidade. Eu sei, eu estava lá.<br />Com o QREN e a redefinição das NUT perdeu-se esse impulso, essa cultura política.<br />É isso que é necessário retomar, após o QREN, e começar já a preparar. Afinal, há um PROT comum, o PTOTOVT, uma região (LVT), um distrito (o Vale do Tejo, mais ou menos.<br /><br />2. A questão dos Hospitais é de natureza diferente.<br />Havia dois Hospitai Distritais: Santarém e Abrantes. Construíram-se mais dois: Tomar e Torres Novas. Foram decisões casuísticas, fora de qualquer planeamento razoável, informadas por um localismo absurdo? Foram. Embora os Hospitais existentes, quer em Tomar, quer em Torres Novas, exigissem a modernização adequada, deveriam tê-lo sido no quadro de um planeamento exigente, e de um território e uma polupação a servir. Não foi assim. Foi a lógica do vamos fazer e depois logo se vê. Seria necessário identificar os decisores, e têm nomes e responsabilidades, e não foram "todos". Mas, existindo os três Hospitais no Médio Tejo, só há uma maneira de os gerir com um mínimo de racionalidade: como Grupo Hospitalar, definindo e valorizando especializações e complementaridades. É o que se tem tentado fazer. Se com sucesso ou ão o futuro dirá.<br /><br />3. O discurso generalizador, que a Alice aqui faz, é o mais simples e também o mais estereotipado de todos os discursos.<br />São todos iguais, é tudo o mesmo, etc. Isso pode dizer-se de tudo, e diz, com o mesmo à vontade e sabedoria: as mulheres são todas iguais, os homens são todos iguais, os políticos são todos iguais, os homens do futebol são todos iguais, os advogados, os .... idem... Recobrimos toda a diferença, estabelemos a identidade de tudo, dizemos o mesmo de tudo e de todos...<br />A generalização permanente é um mau exercício.Por uma razão simples: não nos conduz a nada, é redutora, repetitiva, e não é verdade.<br /><br />Cumprimentos<br />Nelson CarvalhoNELSON CARVALHOhttps://www.blogger.com/profile/12265364058391912966noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-348355055618435036.post-82677076613407770702010-02-15T08:43:52.647-08:002010-02-15T08:43:52.647-08:00"O Distrito de Santarém, ou o Vale do Tejo, é..."O Distrito de Santarém, ou o Vale do Tejo, é uma unidade territorial relevante de planeamento, de concertação, de desenvolvimento."<br />Exactamente aquilo que não tem sido levado em conta nos últimos 20 ou 30 anos.<br />Mercê de politiquices várias em vez de planos estratégicos e políticas sérias de desenvolvimento estrutural desta vasta área próxima de Lisboa, temos "assistido" à sua desagregação e ao seu parcelamento,(Norte, Médio e Lezíria)criando divisões e sendo transformado em quintas e quintais de partidos políticos, geridos nas Distritais dos partidos que alternam no poder sobretudo no autárquico.<br />Foi ( e ainda é) assim com diversos Quadros Comunitários de Apoio, em que a matriz económica e o interesse público dos investimentos, se preverteu e passou a ser apenas política, desconsiderando o objectivo fundamental: promover o Desenvolvimento da Região e dos seus habitantes.<br />Foi por isso que ficámos para trás.<br />Porque não houve efectivamente unidade territorial, em nada.Muito menos nos investimentos que podiam criar riqueza e desenvolvimento. Antes pelo contrário.<br />E quando assim é, ficamos todos a perder, e não ganha ninguém.<br />A título meramente de exemplo, falemos do CHMT. (apenas este exemplo, porque na área económica, temos muitos, onde o NERSANT também foi apenas a porta de entrada de Subsídios de Formação quando poderia ter feito muito mais).<br />O CHMT, é um consumidor de dinheiros públicos, com gastos incomportáveis para qualquer estrutura de saúde, dirigida aos núcleos populacionais que integra.<br />Onde é que num País organizado se mantêm 3 estruturas destas em funcionamento num raio de 25 KM???<br />Não defendo hoje o encerramento de nenhuma, mas sempre defendi(contra a corrente até) que precisávamos todos no Distrito de um Hospital Central, que pudesse prestar cuidados a nível das valências diversas que só temos em Coimbra ou Lisboa, e também uma unidade Grande Urgência, com equipas médicas e Equipamentos adequados.<br />Está hoje demonstrado que isso teria sido possível, se os políticos em vez de exercerem as suas influências de quinta e quintal junto do poder central,se se tivessem sentado a uma mesa para pensar no planeamento regional da rede hospital no distrito e no bem comum das populações que os elegeram.<br />Não foi assim e o senhor sabe bem como foi.<br />O que temos hoje é uma desgraça, em termos da prestação de cuidados de saúde no Distrito, continuando dependentes de Lisboae Coimbra, em muitos casos básicos.<br />E em termos do desequilíbrio financeiro que os contribuintes têm que suportar, é inaceitável. Os mais avisados sabem, que o futuro de 3 unidades,nestas condições está com prazo curto.<br />Mas, a responsabilidade de termos hoje o que temos, é essencialmente vossa. Dos políticos fracos que hoje temos,( e que até já se dão ao luxo da falta de comparência) e dos "fortes" que nos últimos 30 anos, desperdiçaram os Fundos e os Polis não se sabe onde, nem para quê, apenas com o objectivo de se sentarem nas cade3iras do poder autárquico. Ora uns, ora outros. Todos iguais. Nunca diferentes na coragem política de escolher o melhor para as populações. Mas sempre conciliados nas estratégias dos interesses de poder.<br />Alice MarquesAnonymousnoreply@blogger.com