Duas Margens

BEM VINDO ÀS DUAS MARGENS

Espero que possamos partilhar a vontade de construir pontes e passagens, certos de que todas a pontes e passagens têm pelo menos 2 entradas e que todas as entradas são também saídas. Às vezes não importa tanto onde entramos e por onde saímos, mas o que no percurso fazemos juntos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

com ASSIS, um PS para PORTUGAL

Portugal precisa de força, energia, carácter, coragem.
Assis tem. Força e coragem físicas, psicológicas, políticas.
Ver o modo como assumiu e enfrentou Felgueiras …
Portugal precisa de uma nova cultura do debate político. Precisa de ver as diferenças, a contradição, o contraditório, as alternativas,. E precisa de ver claramente. Mas Portugal precisa de se afirmar como uma democracia madura e adulta, que faça da política também um território de negociação e de concertação.
Assis exprime a diferença clara e firme, a capacidade do contraditório e da alternativa, revelando-se também como um líder aberto ao diálogo, capaz de compreender e de promover e valorizar a negociação e a concertação …
Ver o modo como exerceu a Presidência do Grupo Parlamentar …
Portugal precisa de uma visão de futuro. Sobre questões essenciais: a crise, a globalização , a situação, o lugar e os caminhos da Europa, a reforma do Estado, o crescimento e a competitividade económicos, o aprofundamento da democracia e a reforma dos partidos e do sistema político, …
Assim tem uma visão e um discurso claros, enérgicos e mobilizadores, cultural e intelectualmente estruturados e sustentados, capazes de provocar a adesão e dar um impulso na energia criadora dos portugueses.
Ver as intervenções e os combates políticas que tem protagonizado.
O PS precisa de um líder. Que traga uma nova energia, um novo impulso, uma nova esperança, um novo imaginário. Para se afirmar como oposição com soluções, , para se afirmar como oposição necessária à resolução dos problemas do país, para se credibilizar como oposição com projecto de poder e de transformação para a modernidade e a equidade sociais.
Assis é o líder de que o PS precisa. Para poder oferecer um líder ao país.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CADERNO DE ENCARGOS PARA O NOVO LÍDER DO PS

Neste novo ciclo agora em abertura
e depois no seu exercíco concreto
ele vai ter que mostrar (ou então não ...):

- que tem um conhecimento e um discurso sério, profundo, objectivo sobre as grandes questões do mundo e da Europa actuais, dos processos e dos problemas da globalização, da afirmação da Europa como grande espaço regional mundial e a sua integração como bom exemplo para um caminho de maior integração mundial
- que identifica adequadamente a natureza da crise global que vivemos e tem ideia dos caminhos para Portugal e Europa a enfrentarem de modo positivo, retomarem o caminho do crescimento e da sustentabilidade do modo de vida europeu
- que diz e quer dizer a verdade (sobretudo para dizer o que é difícil de ser dito) ser credível, gerar confiança, gerar um impulso de futuro
- que conhece e tem um discurso de futuro dobre as perspectivas económicas e propostas para um modelos de crescimento e de desenvolvimento sustentado e sustentável
- que tem ideias claras sobre como articular nas políticas públicas a promoção da competitividade da economia com a equidade e os direitos do trabalho
- que conhece e tem um discurso credível sobre o Estado, a crise do Estado Moderno e a necessidade de reforma da sua reforma para o manter capaz de assegurar a sua função de promoção da equidade social
- que tem consciência da crise de legitimidade da política e da representação e a vontade de promover uma reforma do sistema político que qualifique a democracia e a participação dos cidadãos na vida política, pública e partidária
- que sabe e quer afirmar o PS como oposição ao mesmo tempo que desenvolve uma nova visão e uma nova cultura do debate político, de negociação e de concertação
- que tem uma visão clara e credível das políticas orçamental, fiscal e financeira para superar a crise fiscal, do défice e da dívida pública
- que tem uma visão, uma cultura intelectual e política alargada, profunda, sólida, sustentada, capacidade de liderança, capacidade de impulsão e mobilização, um imaginário a comunicar e a partilhar, que tem, como dizia um dos "meus" feirantes nas nossas campanhas em Abrantes, "brilho no olho" ...

Isto vai estar no coração da acção política.