Duas Margens

BEM VINDO ÀS DUAS MARGENS

Espero que possamos partilhar a vontade de construir pontes e passagens, certos de que todas a pontes e passagens têm pelo menos 2 entradas e que todas as entradas são também saídas. Às vezes não importa tanto onde entramos e por onde saímos, mas o que no percurso fazemos juntos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

CADERNO DE ENCARGOS PARA O NOVO LÍDER DO PS

Neste novo ciclo agora em abertura
e depois no seu exercíco concreto
ele vai ter que mostrar (ou então não ...):

- que tem um conhecimento e um discurso sério, profundo, objectivo sobre as grandes questões do mundo e da Europa actuais, dos processos e dos problemas da globalização, da afirmação da Europa como grande espaço regional mundial e a sua integração como bom exemplo para um caminho de maior integração mundial
- que identifica adequadamente a natureza da crise global que vivemos e tem ideia dos caminhos para Portugal e Europa a enfrentarem de modo positivo, retomarem o caminho do crescimento e da sustentabilidade do modo de vida europeu
- que diz e quer dizer a verdade (sobretudo para dizer o que é difícil de ser dito) ser credível, gerar confiança, gerar um impulso de futuro
- que conhece e tem um discurso de futuro dobre as perspectivas económicas e propostas para um modelos de crescimento e de desenvolvimento sustentado e sustentável
- que tem ideias claras sobre como articular nas políticas públicas a promoção da competitividade da economia com a equidade e os direitos do trabalho
- que conhece e tem um discurso credível sobre o Estado, a crise do Estado Moderno e a necessidade de reforma da sua reforma para o manter capaz de assegurar a sua função de promoção da equidade social
- que tem consciência da crise de legitimidade da política e da representação e a vontade de promover uma reforma do sistema político que qualifique a democracia e a participação dos cidadãos na vida política, pública e partidária
- que sabe e quer afirmar o PS como oposição ao mesmo tempo que desenvolve uma nova visão e uma nova cultura do debate político, de negociação e de concertação
- que tem uma visão clara e credível das políticas orçamental, fiscal e financeira para superar a crise fiscal, do défice e da dívida pública
- que tem uma visão, uma cultura intelectual e política alargada, profunda, sólida, sustentada, capacidade de liderança, capacidade de impulsão e mobilização, um imaginário a comunicar e a partilhar, que tem, como dizia um dos "meus" feirantes nas nossas campanhas em Abrantes, "brilho no olho" ...

Isto vai estar no coração da acção política.

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