Duas Margens

BEM VINDO ÀS DUAS MARGENS

Espero que possamos partilhar a vontade de construir pontes e passagens, certos de que todas a pontes e passagens têm pelo menos 2 entradas e que todas as entradas são também saídas. Às vezes não importa tanto onde entramos e por onde saímos, mas o que no percurso fazemos juntos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

DIZ QUEM SABE...

Diz quem sabe que em 2011 haverá eleições legislativas.Quem sabe diz também que o PSD as vai ganhar.As sondagens também.Quando um jogo parece perdido, o que é preciso para o ganhar é querer ganhá-lo.Fazer o que é preciso.
Para mim é preciso:
- Que Sócrates faça uma remodelação em Setembro. (precisamos que o governo ganhe uma nova energia, saiba ter a iniciativa e comandar a agenda política, explicar as suas políticas, assumir a negociação como método sistemático no parlamento e na concertação social, independentemente do que se espera dos outros protagonistas).
- Que Sócrates relance a ambição de futuro das Novas Fronteiras. (As Novas Fronteiras são a alma e a marca do PS de Sócrates. O apoio resignado e passadista a Alegre nas Presidenciais provocou/provoca danos no Espírito de Modernidade que elas significam. Relançar este espírito de conquista, esta ambição de futuro, esta vontade de estar aberto ao diálogo e à participação são essenciais)
- Que Sócrates revigore a alma do PS e o ponha a funcionar. (Soares teve razão: O PS está triste e resignado. É preciso dar todas as explicações, ouvir todas as críticas, preocupações, reflexões, sugestões, propostas. É preciso que os militantes saibam que contam, têm voz, inteligência e energia)
- Que Sócrates defina com clareza as nossas, do PS e do Governo, bandeiras. (Precisamos de perceber que o défice e dívida não são tudo. Que è essencial equilibrá-las para alguma coisa. Que essa alguma coisa é essencial para todos: sustentar o Estado Social, reformar o Estado para um Estado próximo e descentralizado, centrado no Cidadão e nos interesses/necessidades da comunidade, ter cidadãos qualificados para uma cidadania activa e uma economia competitiva, capaz de gerar emprego e riqueza, para assegurar a função redistributiva do Estado, a coesão, a justiça e a equidade.)
A alternativa é triste: o programa neo-liberal de von Hayek e Passos Coelho, o Estado Mínimo (ou Modesto), a retirada do Estado da economia e da intervenção social.

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