Duas Margens

BEM VINDO ÀS DUAS MARGENS

Espero que possamos partilhar a vontade de construir pontes e passagens, certos de que todas a pontes e passagens têm pelo menos 2 entradas e que todas as entradas são também saídas. Às vezes não importa tanto onde entramos e por onde saímos, mas o que no percurso fazemos juntos.

sábado, 9 de janeiro de 2010

ACORDO NA EDUCAÇÃO

O ME e os sindicatos dos professores estabeleceram um acordo. Não o conheço, não avalio, mas englobará temas como a avaliação e o estatuto.
O ME (e o Governo) pecisava dum acordo. Os Sindicatos também. Juntou-se a fome com a vontade de comer.
Vamos agora cuidar da educação.
Do ponto de vista material, decorrem investimentos avultados na requalificação das escolas.
As comunidades educativas têm à sua disposição novos equipamentos, o melhor da tecnologia.
Mas a educação depende sobretudo das condições imateriais. Da qualidade do processo de ensino-apredizagem, da disciplina, da valorização do trabalho, da organização, do conhecimento. Do modo como os estudantes, as famílias, a sociedade, valorizam a escola, a aprendizagem, a cultura, a ciência, a tecnologia.
Por todo o mundo, na Ásia, na América Latina, ... milhões trabalham e estudam tudo o que podem para conquistar o lado bom da vida. É bom que as nossas escolas, os professores, os jovens compreendam isso. Porque o nosso futuro exige que estejamos à altura.
Aprender mais, saber mais, integrar cada vez mais pessoas na rede global do conhecimeto e da inovação. Para sermos mais competitivos e produzirmos mais riqueza.
Para participarmos mais na redistribuição da riqueza, a nível local, nacional, internacional, global.
Senão, perdemos.
Senão, como ouvi alguém dizer há uns tempos, temos sempre a possibilidade de vender produtos chineses...
Este acordo foi fundamental. Para as escolas, para o país.
Mostra que se pode negociar, estabelecer acordos.
Um exemplo, que todos, e os partidos, precisamos de aprender.

2 comentários:

  1. Olá amigo Nelson

    Este artigo, deixa-me surpreso na sua não critica a um Governo que meteu na gaveta cerca de 3 anos de irredutibilidade.

    Um abraço

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  2. Olá Zé Jorge
    Repare que não me pronunciei sbre o conteúdo. Nem sobre quem tinha razão ou não. Nem sobre quem era irredutível e em nome de quê. Isso é outra questão. Salientei, e valorizei,um acordo. Uma negociação.Não creio que só o ME tenha cedido. Mas, na nossa conjuntura, salientei o que me pareceu ser a vontade de ambas as partes. E acho que ambas precisavam dese acordo. Mas também pelo exemplo que pode valer quando se incia (espero) um diálogo e uma negociação interpartidária de que tenho salientado a necessidade e urgência. Há aqui textos meus a reclamar essa negociação alargada para o que chamei um novo contrato social.
    Abraço
    Vá aparecendo...

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