António Costa fez bem. Ou recuou, ou pôs ordem no freio nos dentes do "gayismo" militante. Gays de Santo António? Não. Porque não se trata de um acto do Estado, ou da Administração, que devem permanecerer laicos. É um acto tutelado expressamente por Santo António, uma figura de todos (agora...) mas particularmente do património do Igreja. Isso faz da coisa uma coisa diferente. E casamentos gay de Santo António seria uma provocação à Igreja. Inútil e desnecessária. Ainda bem que há quem conserve a lucidez e não tome o freio nos dentes.
Boa, António Costa!
Caro Nelson Carvalho:
ResponderEliminarPor acaso até estava curiosa para saber o que pensava desta "investida"(antes de tempo, a lei ainda não está em vigor, nem se sabe ainda se o PR a promulga) do lobby gay!
"António Costa.... pôs ordem no freio nos dentes do "gayismo" militante."
"Gays de Santo António?" Não.".
Em minha opinião o seu argumento não valida a exclusão. O casamento unicamente civil já está incorporado naquela celebração. E os gays não podem também eles ter a liberdade de associar o seu casamento aquela celebração???
Aqueles casamentos no Santo António não são tutelados pela Igreja! São pagos com o dinheiro da Câmara de Lisboa. Logo a tutela principal pertence a António Costa, que dita as regras da casa. E faz muito bem.
Mas este é um factor que há-de servir a causa dos homosexuais, às mil maravilhas, cai-lhes logo no regaço, como sopa no mel!Hão-de bradar aos céus a ignomínia da exclusão e da discriminação pelas opções sexuais (que, no caso, claramente é!)
A tal caixa de pandora de que já falei no post anterior!!
Sempre atenta ao que escreve,aceite
os melhores cumprimentos,
Alice Marques
Olá Alice.
ResponderEliminarO argumento não valida a exclusão?
Diz a Alice que aqueles casamentos não são tutelados pela Igreja, que são pagos apenas com o
dinheiro da Câmara de Lisboa, logo a tutela principal pertence a António Costa.
Bem, a Alice diz a tutela "principal", e refere-se aqueles casamentos "no" Santo António. Trata-se dos casamentos "no" Santo António ou dos casamentos "de" Santo António ? Faz diferença.
Por isso, a tutela "principal". Porque há outra. De outra natureza, é certo. Não material ou financeira. Diríamos espiritual? Em todo o caso uma dupla tutela. Sendo que esta última remete para a Igreja. Envolve o seu patrocínio "espiritual".
Costa fez bem. Acho eu que decidiu, não apenas porque manda, mas em sinal claro de respeito por esta dupla tutela.
Discordo de si quanto à discriminação. Acho que não é. A não ser que deixem de de ser "de" Santo António, e passem a ser "de" Lisboa ou isso. Teriam que remover o patrocínio do Santo.
Concordo que, de uma maneira ou de outra, é um incidente que há-de ser aproveitado pelo lobby e para a causa gay.
Cumprimentos.
Nelson Carvalho